Era um menino que tinha um Amigo Invisível
que falava com o menino;
e ele falava com esse amigo que só ele podia ver
O pai, na soleira da porta, escondido,
olhava tudo e achava graça
da inocência do filho
O menino cresceu e entendeu
que ele mesmo forjara em sua mente
o Amigo Invisível
de modo a protegê-lo de suas angústias, medos
e frustrações
O menino adulto cuida agora do pai
no leito de morte;
o pai passa o dia conversando com seu Amigo Invisível
que só ele vê
O menino crescido, olhos marejados, sorri com ternura
da inocência do pai.
Bota invisível nisso!
Kkkk. Estou com problemas de rede só o celular conecta hoje e com ele o texto não apareceu. Assim que der eu coloco o texto. Que por sinal é um belo poema.
Que post?
Belo, belo… Pungente. Emocionado e emocionante. Nesses tempos de Copa, bola na rede, Fernando. Abração. Comovido.
Fiquei pensando… Primeiro não sabia que poetavas, mas agente sempre poeta,né? Depois esse lance de criança e velho nos pega mesmo: ou estamos entre eles ou já somos algum dos lados. E + depois ainda me dei conta que meu amigo invisível é um pedaço de mim com o qual converso todos os dias e ele me conta segredos fantásticos. Mto bom, despertar pensamentos com escrita é tudo.