932 (Tiago Nascimento)

Ok.
Nunca houve amor.
Pelo menos não até que eu visse, você.
Eu inventei o amor, dali.
Transformei seus olhares em:
promessas não declaradas
tudo o que eu queria ouvir.
Eu inventei o amor, por sua causa,
eu nunca havia amado, ninguém.
Agora estou passando em frente a sua casa,
querendo os seus olhares
e indo além…

Ok. Nunca houve amor, não.
Me enganei. Era só paixão.

Tiago Nascimento (19-01-2005)

Sobre Tiago Carpes do Nascimento

Brasileiro, trinta e poucos anos, casado, pai de duas meninas lindas, escritor, palestrante e professor, curioso, eclético em matéria de música, adora livros, filmes e séries instigantes, cristão, conservador, gosta de política, já sonhou ser presidente do Brasil, presidiu comitê municipal de sigla política, mas a desilusão foi tanta que hoje se contenta apenas em contribuir para a melhoria da educação em nosso país.
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3 respostas para 932 (Tiago Nascimento)

  1. vanacomissoli disse:

    Será que a gente não inventa sempre?
    Talvez se passe em frente para ir além e fazer o sentimento parecer apenas um átimo como conseguiste na tua sempre presente e fantástica concisão.

  2. Fernando Bastos disse:

    tem aquela história de que a paixão dura somente de um a três anos. às vezes uns cinco minutos, até o outro (a) abrir a boca. E o amor já ouvi dizer que nós criamos o amor no outro, não amamos o outro , mas o amor, gostamos de ficar no estado de amor. Basta ver como lemos nas redes sociais, um monte de gente repetindo que ama esse ou essa. É quase uma obrigação a pessoa estar amando alguém, ou apaixonada por alguém. É como se isso desse um status mais elevado em relação a quem não está amando ou apaixonado. Ou desse uma falsa ilusão de que eu amando, estou a parte do mundo real, sofrido e injusto. dos simples mortais.

  3. Tiago disse:

    Pois é… Paixão é fogo. Amor pra mim é mito! kkk.

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