É noite na metrópole silenciosa. Faz um calor saboroso, um leve banho-maria. Depois do novo Acordo Ortográfico, já nem lembro mais como se escreve…
São tantas coisas, o tempo é curto, a vida voa e vice-versa.
O ano já termina. Os alunos ainda não sabem produzir textos. Meus amigos de infância publicam mais um livro, esse sobre ser ou não moderno. Eu não sei mais o que eu sou, se geek, hippie, hipster ou old school. Mas estou casado, já sou pai de família, minha filha nasceu parece ainda ontem, mas foi há meses atrás…
Algumas pessoas podem morrer. Outras já estão morrendo. E tem uma centena de tempestades acontecendo agora ao redor do mundo. Tem um gato miando com fome em algum lugar perto daqui. Existem duas mil estrelas sendo visíveis à olho nu nesse dado momento em qualquer parte não nublada do céu. Deve existir alguma moça bonita esperando alguém ligar. Quem será? Queria não ter uma certeza agora…
Revi amigos, fui a encontros nada furtivos, felizmente ou infelizmente, devido ao caráter monogâmico da minha nova vida. Não que sinta falta, mas parece que o ano passou tão depressa que nem tive tempo de amarrar os cordões do meu sapato novo… É tudo novo, mas são velhos os amigos, são doces os novos velhos beijos e são intensos esses dias que sobrevivo por aqui.
Como Raul dizia, ou quem sabe eu mesmo inventei: “Quando os sinos dobram é por mim mesmo e disso eu sei muito bem”.
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Parabéns Tiago, gostei do texto.
Abraços!
Deliciosa, emocionante e concisa crônica. Mto boa.
E se tu tirasses a frase final?
Pois é Vana, acho que fica mesmo melhor sem a última frase. Eu já fiz diferentes versões, mas sempre fica sobrando alguma coisa. Vou aceitar essa sugestão. Obrigado.
Como Raul dizia, ou quem sabe eu mesmo inventei: “Quando os sinos dobram é por mim mesmo e disso eu sei muito bem”.
Isso diz mesmo tudo, não é? Além do que é, em parte, uma homenagem ao Raul.